Filas, falta de brindes e estandes: público avalia primeira D23 no Brasil

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Filas, falta de brindes e estandes: público avalia primeira D23 no Brasil

Evento trouxe um pouco de cada marca da Disney para São Paulo durante o final de semana

Omelete
3 min de leitura
Pedrinho
11.11.2024, às 06H00.

A primeira edição da D23 Brasil mal acabou e já deixou um gostinho de "quero mais". Com três dias e 30 horas de atrações, a Disney reuniu fãs de suas diversas marcas no Transamérica Expo Center, na zona sul de São Paulo, durante o último final de semana. Entre erros e acertos, o público do evento contou ao Omelete suas impressões sobre a edição.

Um evento dessas proporções atraiu muita gente, inclusive quem nem mora no Brasil, como é o caso de Benjamin. O estrangeiro de 35 anos esteve em São Paulo pela primeira vez para o evento e disse ao Omelete que “esse evento é muito bom para essas coisas de Marvel e Star Wars. Acho isso incrível. É tudo sobre isso. Está bom para mim, o clima está muito bom. Estou muito feliz”.

Quem também viajou para o evento foi Felipe, de 35 anos. Ele veio do Rio Grande do Sul. “Está bem legal!”, afirmou. “Em alguns momentos tenho a sensação de estar na Disney, encontrando o personagem e falando com ele”.

Apesar da emoção, ele pondera: “Dá para perceber que é realmente a primeira vez, né? Muita gente e pouca estrutura. Em alguns momentos foi meio ruim não ter conseguido reservar mais de um painel por dia e muita fila... bem mais fila do que em Orlando”.

Os sentimentos da maioria foram mistos. Entre a realização do sonho de viver uma experiência Disney, ficou uma sensação de desgosto por alguns motivos. Porém, ninguém parecia arrependido de ter ido até lá.

Para Mariana, de 21 anos, por exemplo, “o evento está bem dinâmico e colorido. Mas uma coisa que senti falta foram os brindes. Nós, da geração Z, estamos sendo muito impactados no TikTok, com o pessoal mapeando onde tem brinde e pin, só que sentimos falta disso”. Ela continua: “Fui numa ativação e o brinde já tinha acabado; a gente fica um pouco sem jeito. Acho que isso acabou deixando a desejar”.

Já Adriana, de 53 anos, foi ao evento para levar a filha, apaixonada pelas franquias. “Ela me presenteou com esse ingresso. O único problema é o tempo de espera. O resto, a gente curte muito. As coisas não estão com tanta fila, mas o nível das ativações está OK; você fica muito tempo na fila para passar dois minutos, mas está agradando”.

Para Fabrício, de 27 anos, criador da página Almanaque Disney, faz sentido que a primeira D23 da América Latina tenha acontecido no Brasil. Segundo ele, o público brasileiro merece. Ele também comenta alguns feedbacks dos seguidores da página. “Eles sentiram falta de ter experiências mais interativas. O evento tem mais oportunidades para tirar fotos. Eles também falaram bastante que esperavam ter mais brindes”. Ele acredita que intercalar as datas dos eventos — brasileiro e americano — pode ser uma solução para deixar a edição brasileira mais recheada de conteúdo e oportunidades.

A primeira edição da D23 Brasil pode ter dividido opiniões, mas, sem sombra de dúvidas, foi histórica. Com astros icônicos da Marvel, anúncios e experiências exclusivas, o evento será mais do que bem-vindo nos próximos anos.

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