Um grupo de funcionários da Bethesda e da ZeniMax, dois gigantes da indústria dos games, entrou em greve esta semana. Os trabalhadores são do setor de controle de qualidade, que existe para identificar bugs e outros problemas nos jogos.
A greve acontece pouco menos de um ano após o surgimento do primeiro sindicado do mundo dos games. O foco não é apenas na Bethesda, mas na Microsoft, que é proprietária do estúdio e da ZeniMax. O ZeniMax Workers United vem tentando fechar um acordo com a Microsoft sobre os requisitos de trabalho remoto, ao mesmo tempo em que pretendem limitar o número de trabalhadores de QA terceirizados que podem ser trazidos para os projetos da Bethesda. O sindicato não disse para quem a Microsoft está terceirizando o trabalho de QA, mas acusou a empresa de ignorar solicitações de negociação.
"Greve não é divertido nem ideal, mas é uma satisfação ter uma ação material e concreta para lutarmos por melhores condições de trabalho", comentou a membro do setor de controle de qualidade Juniper Dowell. "Espero que possamos convencer eles a parar de enrolar e nos encontrar em uma mesa", concluiu.
Os trabalhadores não descartam fazer uma greve maior no futuro, o que pode prejudicar os planos do estúdio. Vale lembrar que a Bethesda, além de estúdio responsável por Fallout e Elder Scrolls, trabalha no aguardado Indiana Jones and the Great Circle, e um adiamento em virtude de greve não seria nada bom para a empresa.