Robert Eggers acredita que estamos em um ótimo momento para o cinema de terror - mas também defende que o gênero tem uma importância histórica maior do que normalmente lhe é creditado. Em entrevista ao Omelete para promover o seu novo Nosferatu, o cineasta de pérolas do gênero como A Bruxa e O Farol comentou sobre a posição do horror nas artes.
“Eu acho que estamos em uma Renascença do horror no cinema, temos muitos filmes ótimos em lançamento agora”, apontou ele. “Mas também devo dizer que, no decorrer da história do cinema, tivemos muitos filmes de horror que foram saudados como influências importantes na arte do cinema”.
Buscando uma referência ainda anterior, Eggers citou o exemplo do teatro japonês da modalidade Noh, consagrado na cultura do país - e no qual as obras mais importantes são conectadas a histórias de terror: “Quero dizer que o horror não é um gênero B, ou não precisa ser. Ele existe para explorar o lado sombrio da humanidade, e isso é importante”.
Em Nosferatu, Eggers reimagina a história do vampiro centenário (agora vivido por Bill Skarsgard) que faz de um corretor inocente (Nicholas Hoult) e da esposa (Lily Rose-Depp) suas mais novas vítimas. Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin e Willem Dafoe completam o elenco principal.
Nosferatu estreia em 2 de janeiro de 2025 nos cinemas brasileiros.
Comentários ()
Os comentários são moderados e caso viole nossos Termos e Condições de uso, o comentário será excluído. A persistência na violação acarretará em um banimento da sua conta.