Cenas de Que Horas Ela Volta? e As Boas Maneiras (Reprodução)

Créditos da imagem: Cenas de Que Horas Ela Volta? e As Boas Maneiras (Reprodução)

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Os filmes nacionais favoritos da equipe do Omelete

Fechando as comemorações do Dia do Cinema Brasileiro, revelamos os filmes que mais nos tocaram

Omelete
1 min de leitura
21.06.2024, às 13H55.

O Omelete celebrou em grande estilo, durante toda a semana, o Dia do Cinema Nacional (comemorado oficialmente na última quarta-feira, dia 19). Criamos um guia de 15 diretores essenciais para entender melhor nossa sétima arte, selecionamos algumas das nossas pérolas escondidas favoritas entre os filmes brasileiros, celebramos o cinema negro no nosso país, e até juntamos dez profissionais do cinema nacional para falar da fase que vivemos na indústria e o que vem por aí.

Para fechar essa semana de apreciação e consideração ao nosso cinema, portanto, nada melhor do que pergintar à equipe do Omelete, às pessoas que fazem o site acontecer: e aí, qual é o seu filme brasileiro favorito? As respostas você confere abaixo - e viva o cinema nacional!

Cabra Marcado para Morrer

Onde ver: Disponível para streaming no Globoplay e Prime Video.

É impossível falar sobre cinema brasileiro sem citar um dos maiores cineastas de todos os tempos, mais conhecido como Eduardo Coutinho. Em Cabra Marcado para Morrer, acompanhamos como a morte de João Pedro Teixeira, líder da liga camponesa de Sapé, transformaria completamente a vida dos camponeses, principalmente de sua esposa Elizabeth Teixeira, e de seus dez filhos. É cru, é doloroso, mas é um dos maiores documentários da história do cinema. (Juliana Melguiso)

As Boas Maneiras

Onde ver: Disponível para streaming na Netflix.

Drama de conflitos sociais codificado na transgressão da relação patroa-empregada, romance lésbico cheio de ternura e sensualidade, musical apoiado em cantos melancólicos da passagem do tempo, tragédia de lobisomem à brasileira. As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, é tudo isso, é tudo isso muito bem, e faz de tudo isso um retrato fantasioso que abusa de alegorias e irrealidades para construir no cinema um Brasil real e identificável que ainda é raro nele. Para quem é fã de filme de gênero, aqui está um para descobrir que ele existe mais perto do que você imagina. (Caio Coletti)

Cidade de Deus

Onde ver: Disponível para streaming na Netflix e Telecine.

Cidade de Deus é um marco do audiovisual brasileiro. Indicado a quatro Oscars - incluindo Melhor Diretor para Fernando Meirelles -, o longa usa a jornada do garoto pobre Buscapé (Alexandre Rodrigues) para contar a história do universo violento da favela Cidade de Deus do fim dos anos 1960 até o início dos anos 1980. Personagens como Zé Pequeno, Mané Galinha, Bené e vários outros ficaram eternizados no que é considerado um dos maiores filmes da história do cinema brasileiro. (André Zuliani)

Que Horas Ela Volta?

Onde ver: Disponível para streaming na Netflix

Regina Casé toma conta de tudo em Que Horas Ela Volta?. Como doméstica que mora em uma casa da elite paulistana, ela cuida da casa, da família e do filho do casal - mas não dá conta de sua própria vida quando sua filha chega à cidade para prestar vestibular. De uma só vez, a diretora Anna Muylaert critica e presta homenagem às milhares de mulheres que deixam suas próprias famílias para trás para cuidar das dos outros. (Marcelo Forlani)

O Auto da Compadecida

Onde ver: Disponível para streaming no Globoplay e Telecine.

Escolher um filme brasileiro favorito é uma tarefa difícil, mas poucos títulos são tão unânimes quanto O Auto da Compadecida. O estrelado longa-metragem de Guel Arraes narra as aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois sertanejos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. (Pedro Henrique Ribeiro)

Falsa Loura

Onde ver: Disponível somente em mídia física.

Se os filmes de Carlos Reichenbach crescem em prestígio à medida em que novas gerações procuram entender de onde vem o apelo marginal do seu cinema, isso se deve muito à natureza dos conflitos que ele coloca na tela, a partir de códigos do melodrama que não ficam datados. Obviamente há muito em Falsa Loura que grita anos 2000, especialmente em seu elenco de participações, mas resiste ao tempo, e nele se depura, o diálogo que Carlão trava entre suas memórias mais emocionais do cinema cinquentista e essa brasilidade de classe média que raramente ousa dizer seu nome na tela fora das nossas telenovelas e das comédias de costumes. (Marcelo Hessel)

Arábia

Onde ver: Disponível para streaming no Filmicca.

Um road movie à brasileira, Arábia é melhor visto sem muito conhecimento prévio, já que sua narrativa se apoia nas surpresas e infelicidades das curvas da vida. Você só precisa saber que começamos com um jovem encontrando um diário, e depois disso o filme de Affonso Uchoa e João Dumans vira um maravilhoso, triste e profundo passeio pela experiência de uma vida sem rumo certo. (Guilherme Jacobs)

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