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Andrew Lincoln em cena de The Walking Dead: The Ones Who Live (Reprodução)

Créditos da imagem: Andrew Lincoln em cena de The Walking Dead: The Ones Who Live (Reprodução)

Séries e TV

Crítica

The Ones Who Live utiliza o amor para salvar The Walking Dead da mesmice

Derivado com Rick e Michonne acerta ao focar nos dois, mas atropela tudo que os rodeia

Omelete
4 min de leitura
19.04.2024, às 16H43.

O amor não morre”. A frase repetida por Michonne (Danai Gurira) no último episódio de The Ones Who Live deveria ser a tagline de todas as artes do novo spin-off de The Walking Dead, e que estreia no Brasil no Prime Vídeo no dia 19 de abril. O amor dela e Rick (Andrew Lincoln) transforma essa primeira temporada em um romance quase shakespeariano, que envolve os amantes separados, a ameaça sempre iminente dos infectados e uma trama político-militar que coloca novos pesos na balança dos dois.

De longe, a trama envolvendo Rick e a CRM é a parte mais irregular da série, que sofre com o número menor de episódios – apenas seis – e com muitos personagens e histórias paralelas. The Ones Who Live começa com um apanhado de tudo que aconteceu com o protagonista desde a última cena dele no epílogo da série original. Vemos ele sendo levado para a Filadélfia, até se tornar um soldado da república.

É um primeiro episódio corrido, que tenta pegar o espectador pelas referências de diversos acontecimentos e momentos para ligar os pontos com o universo TWD, o que se mostra um trabalho ingrato, pois mesmo tempo que dá dinâmica para a história e seus sete anos passados ali dentro, também pode confundir alguém que não seja um fã mais assíduo.

O mesmo não acontece na apresentação de Michonne, no segundo capítulo. Com menos coisa para contar e mais tempo para focar na personagem e em Nat, (o ótimo Matthew Jeffers) a história flui com leveza e tem alguns dos melhores momentos da temporada, como o bombardeio de gás e a cavalgada em direção a horda de infectados.

Danai Gurira e Andrew Lincoln em The Ones Who Live (Reprodução)
Danai Gurira e Andrew Lincoln em The Ones Who Live (Reprodução)

Mas é quando Lincoln e Gurira finalmente se encontram que The Ones Who Live revela que tem algo novo para mostrar. Michonne carrega a vontade de encontrar Rick, o amor dela e pai das duas crianças que ela deixou para trás, além de toda a bagagem do que o casal já enfrentou e o futuro que merecem ter em Alexandria. Do outro lado, Rick foi quebrado pelo sistema da CRM e vê na ilha de esperança que a república criou na Filadélfia um possível futuro para, enfim, descansar. 

Esse embate da visão de mundo que separa os dois rende o melhor episódio da temporada, o quarto, intitulado “What We”. A trama isola os dois protagonistas para uma grande DR. A tensão amorosa que envolve esse reencontro mostra que Rick e Michonne ainda têm o que entregar para uma trama tão saturada ao longo das temporadas. Rick não é o mesmo e a expressão de desencantamento que Gurira consegue imprimir deixa tudo ainda melhor. Além disso, o episódio nunca deixa o drama passar do ponto, adicionando toques de humor e, claro, cenas de ação

O mesmo não pode ser dito das histórias que envolvem Jadis (Pollyanna McIntosh) e o trio principal da CRM, interpretados por Terry O’Quinn, o Locke de Lost, Lesley Ann-Brandt e Craig Tate. Jadis é a que menos sofre, já que sua ligação com Rick vem de outras temporadas. Entretanto, a ameaça que ela proporciona nunca chega ao que se espera da causa para qual ela trabalha. Em determinado momento, a personagem parece colocada apenas como uma forma de fechar alguma ponta solta da história original. Os fãs de The Walking Dead podem até ficar felizes com as várias referências e algumas participações especiais, mas elas sempre soam mais como desculpas expositivas do que elementos da trama em si.

Co-criadores da série, Andrew Lincoln e Danai Gurira entendem tanto a importância de Rick e Michonne dentro da mitologia, que rapidamente a série volta a focar neles e deixa os coadjuvantes de lado. A química entre os dois vale tanto que é melhor acompanhá-los comendo um macarrão instantâneo ou tomando um uísque (que a galera do marketing se esforçou bem para colocar ali), do que ver um monte de sangue digital espirrando pela tela.

Aliás, em termos de ação, The Ones Who Live é bem comedida e aproveita pequenos momentos e espaços para criar os momentos de tensão e, claro, baratear o custo da produção. Para quem gosta da violência gráfica, há sim momentos divertidos. Já no primeiro episódio, por exemplo, vemos Rick tendo que tomar uma decisão que envolve um facão e um infectado em chamas, que vai aproximá-lo fisicamente de sua versão nos quadrinhos.

Para uma franquia que já teve 11 temporadas e 177 episódio, além de seis outras derivadas, ainda ser divertida poderia ser o grande mérito de The Ones Who Live. Entretanto, é na força dos seus protagonistas e principalmente no direcionamento de como contar essa história que ela se salva. 

É o amor que tira The Walkind Dead da mesmice. A paixão de Rick e Michonne e o afeto dos dois pela família e pelo que criaram são as grandes forças dessa história. O diferencial que nos faz torcer para que eles escapem novamente de uma horda de zumbis, se livrem de novo de um grupo que tenta roubá-los no meio do caminho ou que consigam salvar o dia mais uma vez.

Se o amor não morre, como diz Michonne, The Ones Who Live é a prova de que uma boa história de amor também não.

Nota do Crítico
Bom

The Walking Dead: The Ones Who Live

Encerrada (2024- )

Criado por: Scott M. Gimple, Danai Gurira, Andrew Lincoln

Duração: 1 temporada

Onde assistir:
Oferecido por

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